_Brainstorm

Rio2C: Festival de criatividade reflete retomada da indústria cultural no país

Imagem: Filmart Media/Divulgação

Em meio a conversas sobre inovações e tendências em criatividade, a 5ª edição do Rio2C, maior encontro do mercado criativo na América Latina, reflete um movimento local: a retomada da indústria cultural no país. As expectativas nesse sentido apareceram de forma transversal, tanto em conversas sobre creator economy, brand entertainment, transformações do mercado de mídia e cinema, experiências de conteúdo, tecnologia e games.

“A pujança do evento é um reflexo da esperança e do otimismo que o mercado está projetando para o que está vindo por aí. Acreditamos que existe um caminho próspero à frente, e que muitas oportunidades estão se abrindo”, disse Rafael Lazarini, criador e CEO do Rio2C.

Foram seis dias, de 11 a 16 de abril, em que mais de 41 mil pessoas participaram de rodadas de negócios, workshops, masterclasses, mergulharam em experiências imersivas, assistiram a shows e painéis com mais de 1.100 palestrantes, em 18 palcos, espalhados pela Cidade das Artes, no Rio. O UOL foi parceiro de mídia do evento. E o UOL para Marcas compartilhou insights do festival em seus perfis sociais no Instagram e no LinkedIn.

Veja algumas das tendências captadas pelos participantes:

Creator economy: influenciadores ou entertainers?

A indústria cultural se aproxima da creator economy à medida que o papel dos influenciadores se transforma. Eles se apropriam cada vez mais de um espaço de entretenimento e isso os reposiciona na relação com as marcas. “O creator é essa figura que durante muito tempo acabou sendo vista como só um display de mídia, de só divulgar publi, ele passa a ter papel de protagonismo, passa a participar mais de como as marcas estão decidindo as suas estratégias de marketing”, diz Ana Paula Passarelli, CEO da agência Brunch.

Para Felippe Guerra, diretor executivo de projetos audiovisuais da agência Mynd, a apropriação dessas narrativas passa também pelos dados e pela consistência da criação. “Os artistas e criadores de conteúdo precisam pensar muito em como produzir impactos constantes e não ficarem totalmente dependentes dos dados e dos algoritmos das plataformas.”

Brand Entertainment unido a causas

Segundo Bárbara Bono CSO da Digital Favela e Fundadora da Leme Content, uma das pautas muito faladas no Rio2C foi brand entertainment, ou formatos de conteúdo de marca que interessam às pessoas, sem interrompê-las em suas experiências. E o pulo do gato é conseguir unir a potência das narrativas de marca à potência das narrativas que nascem nas comunidades, em favor de causas e projetos.

“A gente discutiu muito qual é esse novo lugar da propaganda, quais são esses novos contornos num mundo onde todo mundo é influenciador, que histórias a gente está contando e quais a gente pode colocar no mundo.”

Impulso ao cinema com dados

Como estratégias de mídia e dados podem contribuir para levar mais pessoas às salas de cinema, impulsionando a indústria e melhorando a experiência dos espectadores? Segundo Paulo Samia, CEO do UOL, o UOL vem trabalhando em torno desse desafio. A companhia entrou para a cadeia da indústria do cinema ao adquirir no ano passado a Ingresso.com, plataforma líder de venda de ingressos no país.

“A gente entende que experiência é algo que tem de ser fluida de acordo com o momento do consumo de conteúdo”, afirma, ressaltando que o UOL já produz conteúdo multiplataforma. “Conseguimos, com base nos dados que temos, gerar novos produtos para o consumo de cinema. Acho que a gente tem de repensar muitas coisas nessa indústria, com tecnologia, dados e comunicação. Unindo as experiências física e digital, a gente consegue trazer novas soluções para essa indústria.”

Game e experiências imersivas

Game também é produto da indústria cultural e do entretenimento, ao mesmo tempo que se alia aos esportes. No painel “Gaming Changing Tech: Esporte e Inovação”, foi discutido como as realidades imersivas estão transformando o mundo esportivo e gerando experiências mais engajadas. “No pós-pandemia, o interesse por eventos ao vivo continua ou até aumenta. As tecnologias trazem novas possibilidades de engajar e, de fato, participar. Por exemplo, interações em chat. Então, como trazer mais engajamento para momentos das partidas de eSports?, discute Guilherme Guimarães, do-fundador da Block4.

Parceria inédita

A cobertura UOL para Marcas no Rio2C também apresentou destaques nos temas tecnologia, ESG e inovação, a partir da curadoria do time de Future Hacking da Compass UOL, empresa do Grupo UOL que desenvolve soluções integradas de tecnologia. Confira:

Ações do presente construindo o futuro
Game changing tech: Esporte e inovação
Tecnossocialismo: Como a desigualdade, a inteligência artificial e o clima irão mudar o mundo
Descarbonização: Futuro dos negócios e do planeta


Quem faz os conteúdos UOL para Marcas:

Apuração e redação: Renata Gama / Edição e redes sociais: Raphaella Francisco / Arte: Pedro Crastechini
Gerente responsável: Marina Assis / Gerente Geral: Karen Cunsolo