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Estudo da Comscore identifica mitos e verdades sobre TV Conectada no Brasil

Imagem: Glenn Carstens/Unsplash

Metade da população online no Brasil já é definida como “espectadora de TV Conectada”. Mas, entre profissionais de publicidade, algumas das principais características da CTV (Connected TV) ainda são ignoradas na hora de elaborar um plano de mídia. É o que identifica o estudo “TV Conectada no Brasil”, realizado pela Comscore.

O levantamento combina entrevistas com experts do mercado e consumidores de Connected TV. Ao todo, são mais de 65 milhões de usuários ativos de CTV no país. Esse número representa 50% da população online brasileira acima de 18 anos, que alcança 131,5 milhões de usuários, segundo o levantamento da Comscore.

O objetivo foi traçar o cenário atual dessa indústria, a partir da visão dos profissionais do setor. E também traçar o perfil do usuário que consome o conteúdo de Connected TV”, afirma Ingrid Veronesi, diretora comercial sênior da Comscore.

Entre os achados importantes do estudo junto aos consumidores, está o de que quase a totalidade dos lares com TV Conectada (96%) possui uma Smart TV. Como TV Conectada, a Comscore entende a entrega de vídeo realizada em diferentes plataformas, que podem ser Smart TV, stick (aparelho conversor de TVs), consoles de videogame e devices como smartphones, computadores e tablets.

Conhecer as particularidades de mídia da CTV e aplicá-las nas estratégias de comunicação das marcas se torna cada vez mais estratégico para agências e anunciantes. Mais de um terço dos entrevistados (36%) diz que ficou sabendo de um novo produto e (34%) que pesquisou algo online por algo anunciado após assistir a uma publicidade na CTV.

Entre as pessoas que assistem à TV Conectada e à TV Aberta, 73% dizem que a TV Aberta tem mais publicidade e 66% dizem que essa publicidade interrompe em maior medida a experiência desses usuários.

Para oferecer estratégias completas de mídia que incluem a CTV, UOL e Pluto TV se uniram numa parceria comercial há cerca de um mês. “A gente fez essa união para contar ao mercado o poder da Connected TV.  Queremos mostrar a importância de ter a CTV como uma linha estratégica no plano de mídia”, afirma Bebeto Pirró, diretor de publicidade do UOL.

Veja mitos e verdades sobre a CTV, identificados no estudo da Comscore:

MITO: CTV é para nichos
VERDADE: Alcança larga escala, com segmentação

“Uma das crenças dos anunciantes é de que CTV só funciona para nichos de mercado. E, na realidade, a gente sabe que ela permite alcançar audiências massivas, com a vantagem de poder segmentar por contexto, interesse ou demograficamente”, afirma Ingrid.

MITO: Não existe medição
VERDADE: A CTV pode ser mensurada por diversas plataformas

Outra das crenças é a de que não existe medição para avaliar resultados em CTV, diz Ingrid. “Quando na realidade a gente consegue mensurar. Tanto a Comscore quanto outras plataformas e os próprios publishers são capazes de fazer medições próprias.”

MITO: CPM é mais caro
VERDADE: É mais valioso

“Também há uma crença entre os anunciantes de que o CPM (Custo por Mil Impressões) é maior que o da TV tradicional. Mas o que acontece é que ele é mais valioso, porque tem menos desperdício, consegue ter mais controle sobre entrega, e frequência”, explica Ingrid. Além disso, tem a questão do engajamento maior, “já que o usuário está num momento muito mais suscetível ao consumo dessa publicidade”.


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